


Mais de 100 trabalhos foram apresentados durante a XX Jornada de Iniciação Científica e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, a XV Jornada de Iniciação Científica do Ensino Médio e a X Mostra de Iniciação Científica do Ensino Médio. Os eventos, nos dias 15 e 22 de outubro, integraram a XV Semana de Ciência, Tecnologia e Inovação da UNISANTOS e reuniram a produção científica de estudantes-pesquisadores, bolsistas da instituição e do CNPq.
Fake News, pós-verdade, desafios da escrita inicial, estudo de gírias, cartilha digital e plantas medicinais foram temas pesquisados por estudantes dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Arquitetura e Urbanismo, Letras, Enfermagem, Farmácia e Ciências Biológicas, na área de Ciências da Comunicação e da Educação.

Uso do canabidiol, atividade antimicrobiana de fitoquímicos, qualidade microbiológica do ar, implantação de horto de mudas, alimentos ultraprocessados, consumo alimentar materno, espetacularização da vida e diabetes gestacional foram alguns dos trabalhos apresentados por estudantes dos cursos de Farmácia, Ciências Biológicas, Nutrição, Psicologia e Enfermagem, na área de Ciências da Saúde.
Na área de Ciências da Natureza, Exatas e Arquitetura, foram apresentadas, por estudantes de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil, Ciência da Computação, Sistemas de Informação e Farmácia, pesquisas sobre os seguintes temas: segurança nas plataformas públicas digitais, integração entre usabilidade e segurança da informação, ADC tipo Flash, adição molecular, híbrido molecular, desenvolvimento de larvicida, inibidores verdes na corrosão de aço, biocurativo sustentável, biocurativo na forma de um biofilme e biocurativo biodegradável.
Ao final, foram destacados os melhores trabalhos em cada área. Para conhecê-los, clique AQUI.



ENSINO MÉDIO – Por meio de pôsteres, os estudantes do ensino médio, das escolas da região conveniadas com a instituição, também puderam apresentar a produção científica desenvolvida ao longo de um ano de trabalho. Os trabalhos foram orientados por professores mestres e doutores da UNISANTOS.
“Computação crítica consciente – inteligência artificial”. Esse foi o título do projeto do estudante do 3° ano do ensino médio da ETEC de Praia Grande, Luís Fernando Gimenez Goulart, de 18 anos. Ele abordou como a inteligência artificial pode manipular os ideais de uma pessoa. Morador de Praia Grande, o jovem, orientado pelo professor doutor Thiago Ferrauche, explicou que não gostava de pesquisar, mas que seu trabalho fez com que saísse da própria bolha, explorando novas áreas do conhecimento.


Usando como base o livro Critically Conscious Computing, de Amy J. Ko, ele mostrou como a inteligência artificial pode ser usada não apenas como fonte neutra, mas como uma ferramenta que pode moldar as ideias das pessoas. “Nosso argumento é que deveríamos tomar cuidado com a inteligência artificial, porque as pessoas dizem que ela não tem viés, mas conseguimos fundamentar que ela tem e que temos que tomar cuidado com o que a gente pergunta”.
“Foi importante principalmente por estar no ensino médio, estar nesse momento de aprender e ter um repertório cultural maior. Principalmente para no meu futuro expandir meus horizontes”. Essa foi a avaliação do estudante do 3° ano do ensino médio do Colégio Presidente Kennedy, Francisco de Oliveira Mennucci, de 17 anos.
Com o tema “Relações Brasil-China durante os anos 2000: cooperação econômica e influências geopolíticas”, Francisco, que foi orientado pelo professor mestre Luis Fernando Mocelin Sperancete, analisou as relações comerciais entre os dois países, e examinou os investimentos chineses e a cooperação entre ambos nos meios científico, tecnológico e inovador. De acordo com ele, foi possível ver que a China, entre 2003 e 2023, se tornou o principal parceiro do Brasil e que os negócios renderam frutos para as duas nações.


Com o objetivo de produzir um inibidor de corrosão à base de óleo essencial de orégano, a estudante do 2° ano do curso técnico de Química, da Escola Municipal 1° de Maio, de Guarujá, Agatha do Santos, de 18 anos, elaborou o trabalho “Avaliação de óleo essencial de orégano como bio-inibidor de corrosão para o aço carbono 1010”.
Para Agatha, a oportunidade da iniciação científica é muito importante, pois desenvolve o estudante, tanto de forma acadêmica quanto de forma pessoal, por agregar novos conhecimentos. Orientada pelo professor doutor Maurício Marques Pinto da Silva, a jovem conseguiu provar que o óleo essencial pode ser um potencial inibidor de corrosão, mas, como a proteção durou pouco tempo, serão necessárias formulações mais estáveis.
Do 3° ano do ensino médio do Liceu Santista, Lígia Santos Couto, de 17 anos, elaborou o projeto “Sintese de biofilmes com resíduos vegetais e óleos essenciais diversos, para utilização na conservação de alimentos: uma alternativa sustentável aliada à Química Verde”. Para ela, a pesquisa serviu como um aprendizado e que, apesar de ser desafiador, é uma ótima preparação para o futuro. Orientada pelo professor doutor Marco Antônio Cismeiro Bumba, comprovou que os bioplásticos de gelatina são muito funcionais para a preservação dos alimentos, rendendo uma maior vida útil a eles.
Os autores dos dez melhores trabalhos receberam medalha de reconhecimento. Para conferir, clique AQUI.

















