

Diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI), órgão da Fundação Alexandre de Gusmão, vinculado ao Ministério das Relações Exteriores, o ministro Almir Lima Nascimento esteve na UNISANTOS, na terça-feira (26). A visita incluiu reunião com pesquisadores da instituição e palestra voltada para os estudantes do curso de Relações Internacionais.
Recebido pela Reitoria, direção e a coordenação do curso de Relações Internacionais, o ministro falou sobre a missão do IPRI na promoção da pesquisa, na divulgação da política externa e na contribuição para formação da opinião pública. Na reunião com os pesquisadores da UNISANTIOS, apresentou o Programa Pesquisador Voluntário, que desenvolve estudos sobre a relação do Brasil com o Sul Global, o financiamento climático e a desigualdade de gênero. Atualmente, conta com a parceria de pesquisadores das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul.

PARCERIA – “Já vislumbro um trabalho com a UNISANTOS. Fiz questão de vir aqui, quando soube da existência da área de Relações Internacionais. Com essa visita, ficou muito claro que é possível desenvolver um projeto para uma das três linhas de pesquisa do nosso programa”, destacou o ministro após reunião com os pesquisadores da instituição. Ele explicou que o IPRI acompanha toda a agenda internacional e trabalha de forma estreita com o Itamaraty.
Ao realizar pesquisas sobre temas atuais, como o multilateralismo, a governança global e a política externa brasileira, o IPRI, segundo o ministro Almir Nascimento, contribui para que o processo de tomada de decisão do Itamaraty seja mais fortalecido. “Os resultados das nossas pesquisas são complementares a um trabalho que já vem sendo realizado pelo Itamaraty, com base nos acontecimentos da vida internacional”, disse.

DESAFIOS – Com o mundo atual polarizado e “mergulhado” na tecnologia avançada, a pesquisa ganha mais importância ainda. Para o ministro, é fundamental que os pesquisadores possam se debruçar sobre os seus temas, pois é essa ação que vai resultar na tomada de uma decisão.
A velocidade imposta pela tecnologia digital dificulta, segundo o ministro, para a análise do cenário atual, uma vez que a todo momento surge um fato novo. Com isso, se faz cada vez mais necessário o espaço para a pesquisa estruturada. “É importante registrar esse momento que vivemos. Não basta prestar atenção apenas nas coisas que estão permanentemente mudando, é preciso prestar atenção nas coisas que não mudam. A história nos ajuda a entender quais as linhas, os comportamentos, as tendências que nos orientam hoje”, enfatizou.

















