MOBILIZAÇÃO – Riscos Ambientais na Baixada Santista e seus impactos para a região são debatidos por especialistas

Professor Alfésio Braga, Roseane Lopes, Elio Lopes dos Santos e Fabio da Silva

“Riscos Ambientais na Região Metropolitana da Baixada Santista”. Esse foi o tema da palestra, no dia 30 de setembro,  que integrou  a programação do III Congresso Multidisciplinar de Saúde da Baixada Santista da UNISANTOS. Promovido em parceria com o Departamento Regional de Saúde da Baixada Santista (DRSIV), o evento contou com a participação do mestre em Ciências, Jeffer Castelo Branco; do mestre em Engenharia Urbana, Elio Lopes dos Santos; do chefe do Departamento de Controle de doenças vetoriais, da Secretaria de Saúde de São Vicente, Fabio Lopes Corrêa da Silva, e da engenheira do Centro de Vigilância Sanitária e do Centro de Vigilância Epidemiológica, Roseane Lopes.

 

Destacando a alta produção de gás na região, o pesquisador Jeffer Branco comentou que essa prática  compromete diretamente o acordo de Paris, do qual o Brasil faz parte. Ele explicou que a queima desse combustível afeta ainda mais o meio ambiente e pode trazer graves riscos para a cidade. “Essa questão traz um alto risco de explosão no local e precisamos lutar para levar isso para longe”, disse.

 

Lembrando que a  Região Metropolitana da Baixada Santista também corre riscos ambientais, o engenheiro Élio Lopes ressaltou a importância de eventos que discutam esses assuntos, visto que existem projetos já em atividade que podem impactar diretamente a nossa Baixada. De acordo com o palestrante uma das soluções seria algumas rotas tecnológicas, para que determinadas situações sejam monitoradas e assim prevenidas. 

 

Apresentação do engenheiro Élio Lopes

Fábio Lopes comentou um pouco das atividades preventivas  que estão sendo realizadas em São Vicente. Ele explicou que todo esse trabalho teve início entre 2013 e 2014 e tem como objetivo monitorar a população que habita os locais de riscos de contaminação na cidade, enquanto os projetos de descontaminação ainda não estão em vigor.

 

Com experiência na área de saúde ambiental, Roseane Lopes disse  que o assunto é difícil de ser abordado devido ao grande número de problemas, mas que o debate deve sempre ser levantado ao lado da população. Segundo a engenheira, ainda “estamos engatinhando em políticas públicas neste segmento”, porém um dos caminhos na sua visão é a investigação epidemiológica e a análise de dados. “Precisamos ter uma boa análise de dados e investigação para levar informação de qualidade para a nossa sociedade”, concluiu.

 

Do Programa de Mestrado e Doutorado em Saúde Coletiva da Universidade, o professor doutor Alfésio Luís Ferreira Braga foi o responsável por mediar o evento que contou com a participação de pesquisadores, docentes, estudantes e profissionais da área na região.

Olá! Estamos aqui
para te ajudar!