SOLIDARIEDADE – Docente do curso de Psicologia utiliza redes sociais para oferecer apoio psicológico e alimento

“É importantíssimo nos unirmos e ampararmos uns aos outros neste momento”. Dessa maneira, a professora doutora Marina Tucunduva Bittencourt Porto Vieira, docente do curso de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu em Psicologia e Políticas Públicas, define o momento que vivemos por conta da emergência do coronavírus, a Covid-19. Utilizando seu perfil em uma rede social, a docente postou mensagens oferecendo apoio psicológico para as pessoas que têm se sentido sozinhas e/ou angustiadas e alimento para aqueles que estão enfrentando problemas econômicos por conta da quarentena.

 

Professora Marina Tucunduva

A professora explica que inicialmente pensou em ajudar pessoas próximas, ou seja, amigos e profissionais autônomos dos quais utilizava o serviço antes do estabelecimento da quarentena. Entretanto, posteriormente, decidiu ampliar a rede de solidariedade. “Pensei que eu estava tomando a iniciativa e talvez outras pessoas também estivessem precisando. Resolvi me disponibilizar para isso pelo WhatsApp, para quem tem meu contato, e pelo messenger para aqueles do Facebook que fazem parte de meus contatos”, comenta.

 

MENSAGENS – As mensagens oferecendo apoio psicológico e doação de alimentos foram postadas nos dias 31 de março e 1º de abril, respectivamente, e desde então tem repercutido. Além de compartilhamentos e comentários de aprovação, os pedidos de ajuda e posteriores agradecimentos também tem aparecido. “Me surpreendi quando uma professora que trabalhou comigo em outras instituições de ensino me chamou pelo messenger. A conversa foi muito boa, segundo ela me disse. Senti que não estar sozinha fez diferença para ela”.

 

Neste momento difícil vivido por toda população, a psicóloga destaca a ´evolução da sociedade` como um aspecto positivo da pandemia. “Todos estamos na mesma condição de vulnerabilidade no que diz respeito à saúde, embora algumas pessoas vivam em condições mais insalubres. Estamos olhando mais atentamente para o outro e as pessoas estão dando mostras de solidariedade”, conclui.

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