INOVAÇÃO – No modelo do game show “Shark Tank”, estudantes de Administração e Ciências Contábeis criam startups e buscam investimento em projeto interdisciplinar

Estudantes tiveram cinco minutos para tentar vender seus projetos para os investidores-anjos

Seguindo o modelo da série de televisão “Shark Tank”, game show norte-americano, estudantes do 8º semestre dos cursos de Administração e Ciências Contábeis da UNISANTOS enfrentaram o desafio de apresentar suas ideias de negócio a potenciais investidores com o objetivo de obter aporte financeiro para suas empresas. Onze grupos desenvolveram suas startups, durante um semestre, e apresentaram seus pitchs, que são apresentações verbais concisas e focadas no argumento de venda, na noite do último dia 27, por meio do Google Meet.

 

A atividade envolveu as disciplinas Gestão Financeira II e Gestão da Inovação e Startups dos dois cursos, além de Gestão de Sistemas de Informação II, no curso de Administração. Sob os aspectos financeiros do negócio, os estudantes foram orientados pelo professor doutor Elimar Rodrigues Alexandre. Já no que se refere as ferramentas para desenvolvimento de startups, a orientação foi do professor mestre Joao Alfredo Carvalho Rodrigues Goncalves. “Esse projeto demonstra o comportamento do mercado de negócios e as situações que o profissional/empreendedor poderá enfrentar. De certa forma, em uma apresentação pitch eles treinam a comunicação objetiva, resolutividade e a inteligência emocional. Acredito que esse projeto ‘transcende’ os conhecimentos técnicos e visa trabalhar o comportamento profissional ”, explica o professor João Alfredo.

 

Professora Adriana Florentino, professor Elias Haddad e a consultora de negócios do Sebrae, Patrícia Ovalle foram os investidores-anjos

INVESTIDORES – A professora doutora Adriana Florentino de Souza, diretora do Instituto de Pesquisas Científica se Tecnológicas da UNISANTOS; o professor mestre Elias Salim Haddad Filho, coordenador dos cursos da área de Negócios da UNISANTOS; e a consultora de negócios do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-SP), Patrícia Ovalle foram os “investidores-anjos”. Os três assistiram aos pitchs, questionaram os estudantes e puderam direcionar investimentos simulando uma situação real.

 

PROJETOS – Educa+ (App educacional); Love in Box (Clube de Assinatura); Plano do Sucesso (App para construção de Plano de Negócios); Help (Empresa focado no atendimento para a 3ª idade); Geotech (Selo localizador de objetos); AcessCar (Transporte de pessoas com dificuldade de locomoção); HelpMyCar (App para manutenção automotiva); Fixit (Serviço de manutenção e reparos); SurpriseBox (Clube de Assinatura); Payparts (App para comparativo e delivery de peças); e Respiro (App para denúncia de crimes ambientais) foram os onze projetos apresentados, sendo que o Love in Box, o Help e o Geotech foram os contemplados com aporte.

 

Proposta de Geotch é um selo localizador

GEOTECH – Propondo a fabricação de um dispositivo para localização de qualquer pertence pessoal, a Geotech conseguiu um investimento de 72% dos 250 mil reais solicitados. A empresa foi concebida pelos estudantes, do curso de Ciências Contábeis, Ana Carolina Machado Amaral, Bruno Cosme Peres, Diogenes Antônio Lopes de Barros, Fabiana Lourenço Vazquez e Rodrigo Bastos Galvão. Ana Carolina explica que a ideia surgiu quando o grupo sentou para conversar sobre um problema cotidiano e vários integrantes tinham histórias sobre prejuízo por perda de algum objeto. “Conseguimos implementar o que vimos durante o curso dentro de um projeto real. O projeto agrega conhecimento em múltiplas áreas, fazendo a gente perceber que é importante que trabalhemos junto a profissionais de áreas diferentes”, comentou a estudante.

 

Help tem a terceira idade como público alvo

HELP – Auxiliar idosos em tarefas corriqueiras, como ir ao mercado, comprar medicamentos, entre outras. Essa é a proposta da Help. Os estudantes de Administração Danilo Coelho, Janaina Ribeiro, Pedro Braga, Victor do Nascimento e Yasmim Rocha pensaram no app e neste serviço a partir da vivência de um dos integrantes do grupo e da rotina agitada que a maior parte das famílias vivem atualmente. Partindo deste ponto, estudaram a viabilidade e desenvolveram a startup. “Há uma dinâmica integradora entre todos os conteúdos ministrados em quatro anos. Foi necessário retomar as aulas de Empreendedorismo, Marketing, Matemática Financeira, Contabilidade, Gestão de Produção e Operação, entre outras, para assim desenvolver um projeto de qualidade”, explicou Yasmim. Ela ainda destacou a importância da atividade salientando que o projeto “faz com que os alunos desenvolvam suas habilidades e percebam seu potencial e sua capacidade e desenvolvimento intelectual e social”, concluiu.

 

Love in Box adota estratégia de clube de assinatura

LOVE IN BOX – Contemplada com 43% dos 185 mil reais solicitados, a Love in Box surgiu após uma pesquisa de mercado, realizada pelos estudantes Marcella dos Santos (Administração), Stefany Carvalho (Administração), Bárbara Pinho (Administração), Thalles dos Santos (Contábeis) e Victor Hugo da Silva (Contábeis), que apontou um crescimento do modelo de negócio Clube de Assinatura. Uma vez que o modelo está em expansão e não há registro no segmento de sex shop, o grupo decidiu apostar nessa ideia. Com relação a atividade, Marcella diz que a atividade acrescenta bastante a formação. “É interessante, principalmente no término do curso, por trazer essa visão de mercado e nos forçar a uma análise real de todos os departamentos que compõe uma empresa”, comentou.

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