COOPERAÇÃO – Diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, ministro Almir Lima Nascimento visita a UNISANTOS e vislumbra parceria

Pesquisadores com o ministro Almir Nascimento
Estudantes de Relações Internacionais ao término da palestra

Diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI), órgão da Fundação Alexandre de Gusmão, vinculado ao Ministério das Relações Exteriores, o ministro Almir Lima Nascimento esteve na UNISANTOS, na terça-feira (26). A visita incluiu reunião com pesquisadores da instituição e palestra voltada para os estudantes do curso de Relações Internacionais.

 

Recebido pela Reitoria, direção e a coordenação do curso de Relações Internacionais, o ministro falou sobre a missão do IPRI na promoção da pesquisa, na divulgação da política externa e na contribuição para formação da opinião pública. Na reunião com os pesquisadores da UNISANTIOS, apresentou o Programa Pesquisador Voluntário, que desenvolve estudos sobre a relação do Brasil com o Sul Global, o financiamento climático e a desigualdade de gênero. Atualmente, conta com a parceria de pesquisadores das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul.

 

O coordenador de Relações Internacionais, Fabiano Lourenço de Menezes; a pró-reitora de Graduação, Rosângela Ballego Campanhã; o ministro Almir Nascimento e o reitor, Marcos Medina Leite

PARCERIA – “Já vislumbro um trabalho com a UNISANTOS. Fiz questão de vir aqui, quando soube da existência da área de Relações Internacionais. Com essa visita, ficou muito claro que é possível desenvolver um projeto para uma das três linhas de pesquisa do nosso programa”, destacou o ministro após reunião com os pesquisadores da instituição. Ele explicou que o IPRI acompanha toda a agenda internacional e trabalha de forma estreita com o Itamaraty.

 

Ao realizar pesquisas sobre temas atuais, como o multilateralismo, a governança global e a política externa brasileira, o IPRI, segundo o ministro Almir Nascimento, contribui para que o processo de tomada de decisão do Itamaraty seja mais fortalecido. “Os resultados das nossas pesquisas são complementares a um trabalho que já vem sendo realizado pelo Itamaraty, com base nos acontecimentos da vida internacional”, disse.

 

O ministro durante a palestra para os estudantes de Relações Internacionais

DESAFIOS – Com o mundo atual polarizado e “mergulhado” na tecnologia avançada, a pesquisa ganha mais importância ainda. Para o ministro, é fundamental que os pesquisadores possam se debruçar sobre os seus temas, pois é essa ação que vai resultar na tomada de uma decisão.

 

A velocidade imposta pela tecnologia digital dificulta, segundo o ministro, para a análise do cenário atual, uma vez que a todo momento surge um fato novo. Com isso, se faz cada vez mais necessário o espaço para a pesquisa estruturada. “É importante registrar esse momento que vivemos. Não basta prestar atenção apenas nas coisas que estão permanentemente mudando, é preciso prestar atenção nas coisas que não mudam. A história nos ajuda a entender quais as linhas, os comportamentos, as tendências que nos orientam hoje”, enfatizou.

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