PRATA DA CASA – Egressa de Direito portadora de TDAH passa em exame da OAB e ressalta o apoio da UNISANTOS

Bianca exalta a acolhida na UNISANTOS

A educação foi uma forma de inclusão e autoconhecimento para Bianca Siqueira de Santana, de 23 anos, recém-formada em Direito na UNISANTOS e aprovada no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).  Com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), ela ressalta que a conquista só foi possível graças ao ensino de qualidade, a proximidade com os docentes, a dinâmica das aulas e o acervo bibliográfico completo e atualizado.

 

Segundo Bianca, o altruísmo e o apoio incondicional de amigos e professores a ajudou a enfrentar o período de estudos na Universidade e a própria realização da prova, que é essencial para os futuros advogados.  “A UNISANTOS não só me proporcionou um ensino de qualidade, mas também me fez conhecer pessoas incríveis que vou levar para a vida”.

 

Durante o curso na UNISANTOS, a bacharel elaborou cronogramas de estudos de acordo com a rotina de aulas e estágio. Os momentos de estudo precisavam ser em horários de silêncio absoluto, ouvindo ruído branco, que, conforme ela explica, são frequências sonoras que bloqueiam estímulos alheios e melhoram a capacidade de concentração. Para o exame da OAB, ela utilizou o mesmo método, sempre com metas de estudo alcançáveis, respeitando as próprias limitações e focando em matérias que não tinha tanta afinidade.

 

Com o objetivo de trabalhar com advocacia e empreendedorismo, Bianca lembra que no início enfrentou desafios. “O TDHA não só afetava meu desempenho acadêmico, mas minha vida social também”, diz. Mas, a vontade de aprender persistiu, e ela passou a conviver cada vez mais com os colegas de classe. “Os professores sempre estavam dispostos a explicar as matérias quantas vezes fosse necessário. Quando tirava uma nota ruim, sempre me motivavam e corrigiam individualmente para que eu entendesse de fato a matéria. Sou muito grata pelo acolhimento”.

 

DESCOBERTA DO TDAH – “Eu tive um diagnóstico tardio, aos 18 anos, e já estava no segundo ano da faculdade. No início foi desafiador e eu não sabia lidar.  Eu posso facilmente estar estudando sobre repartição de receita tributária, lembrar de coisas da minha infância e pensar nas tarefas do dia seguinte”, explica Bianca que define o transtorno como um turbilhão de pensamentos em instantes.

 

Bianca conta que o TDAH afeta a concentração, a capacidade em expressar e organizar ideias (falando ou escrevendo), interpretação e memorização. A melhora de todas essas singularidades só foi possível após começar o tratamento com profissionais. “Fui entendendo mais sobre o transtorno e assim passei a ter o tratamento médico adequado. Por isso é importante ressaltar que procurar ajuda de um profissional é essencial para tratar o transtorno e melhorar a qualidade de vida”, diz.

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