Com objetivo de apresentar experiências multiprofissionais na gestão do cuidado da Covid-19 nas UPAS e UTIS da região, aconteceu, no dia 1 de outubro a mesa-redonda “Gestão do Cuidado à Covid-19 nas UPAS e UTIS: Experiência Multiprofissional”, com a participação de médicos, enfermeiros e fisioterapeutas das cidades da Baixada santista. O evento que fez parte da programação do III Congresso Multidisciplinar de Saúde da Baixada Santista reuniu uma série de especialistas que estiveram na linha de frente nos dois últimos anos de atendimento a pacientes com a covid.
Apresentando o tema “Microrregulação: Uma Estratégia para Redução do Tempo de Permanência de Paciente com Covid-19 na UPA”, o diretor municipal de Saúde de Mongaguá, o médico infectologista Marcelo Veiga de Marco, destacou atividades realizadas pela cidade neste tempo de pandemia, com foco nas adequações para que o atendimento pudesse suprir as demandas das UPAS e priorizasse a atenção aos pacientes em situação de UTI.
O médico Gustavo Vinicius Pasquarelli Queiroz destacou sobre os cuidados com pacientes acometidos de Covid-19 na UTI do Hospital Emílio Ribas, em Guarujá. Atuando diretamente na linha de frente da pandemia, o infectologista explicou que um dos cuidados adotados no município desde o início foi a utilização de corticoides e anticoagulantes, antes mesmo da prescrição por parte da OMS e dos efeitos nos índices de intubação no local.
“O Olhar do Enfermeiro no Cuidado Humanizado do Paciente com Covid-19 no Hospital Regional de Itanhaém” foi o tema apresentado pela enfermeira Rosianne Aby Azar Reis, que ressaltou a importância do trabalho humanizado desempenhado pela equipe do Hospital de Itanhaém. Ela explicou que neste período os enfermeiros eram os responsáveis por passar as mensagens aos familiares dos pacientes. “A humanização foi além do que foi colocado e os pacientes nunca ficaram desassistidos. A ideia nesse tempo sempre foi de motivar para que saíssem bem do hospital”, declarou a profissional.
Destacando o papel do fisioterapeuta durante a pandemia, a profissional da área Michele Rodrigues comentou sobre as Intervenções Fisioterapêuticas em uma Unidade de Terapia Intensiva Covid-19. Segundo a convidada, o profissional que atua na UTI tem como foco desenvolver um trabalho para devolver o paciente para sociedade da melhor forma possível. “As intervenções fisioterapêuticas se mostraram necessárias nas UTIS nesse tempo de Covid-19, porque ela ajuda na recuperação do paciente e proporciona diversos outros benefícios”.
A mediação do evento foi realizada pela docente dos Programas de Mestrado e Doutorado em Saúde Coletiva da instituição e uma das coordenadoras do Observatório das Vacinas da UNISANTOS, a professora doutora Carolina Luísa Alves Barbieri.
