MONU – Em formato virtual, simulação da assembleia da ONU reúne 75 estudantes do ensino médio

A necessidade da criação de mecanismo de financiamento para Organização Mundial de Saúde, a formação de uma base unificada de pesquisa e intercambio científico, além de uma inciativa global capaz de disponibilizar vacinas aprovadas e testadas para Covid-19, a fim de garantir campanhas de vacinação para o mundo inteiro. Essa foram algumas resoluções aprovadas por unanimidade por 75 estudantes do ensino médio que representaram 29 países durante a sétima edição do Modelo das Nações Unidas (MONU) que simula uma assembleia da ONU. A atividade, no dia 24 de outubro, fez parte do Programa de Educação Científica para o Ensino Médio que a UNISANTOS mantém por meio de convênio com mais de 35 escolas públicas e particulares da Região Metropolitana da Baixada Santista.

 

Com o tema “A Crise Mundial do Coronavírus”, a simulação, que celebrou os 75 anos da ONU, contou com os estudantes representando os seguintes países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Chile, China, Colômbia, Coréia do Sul, Cuba, Equador, Estados Unidos, Espanha, França, Índia, Israel, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Paquistão, Portugal, Reino Unido, Rússia, Suécia, Suíça, Uruguai e Venezuela. Para chegar a esse momento de simular a reunião, eles foram preparados durante um período pelos professores doutores Daniel Rei Coronato e Natália Noschese Fingermann, do curso de Relações Internacionais, e pela professora mestre Melissa Mendes Caputo Vicente, do curso de História. Assim, estudaram a cultura e o sistema político de cada país.

 

Inspirados pelo desafio, os estudantes utilizaram trajes típicos de cada país e vivenciaram de forma real a simulação. Com um discurso bem elaborado, eles demonstraram grande conhecimento sobre o tema e se posicionaram representando as delegações, a partir das questões internacionais que foram apresentadas.

 

ESTUDANTES – Representando a delegação da Suécia, a estudante Beatriz Martins destacou a importância da união entre todos os presentes na reunião, se solidarizando com todas as nações afetadas pela pandemia. Ela ainda ressaltou que em momentos como esse a cooperação internacional é de extrema relevância, e que ações que colocam a população em risco devem ser repudiadas, trabalhando para não deixar desamparados os mais necessitados. O estudante Richard Vinicius de Morais Leandro representou a delegação de Portugal, que tem como prioridade os reforços da proteção civil de acordo com termos declarados pela Organização Mundial da Saúde, como a quarentena. “Resistência, solidariedade e coragem são as palavras de ordem que o mundo precisa, para assim lutar uma luta desigual, mas de combate diário” explicou o delegado.

 

A estudante Thaynara Fonseca Perez representou a delegação da Nova Zelândia, e se pronunciou em favor da solidariedade em relação às perdas e mortes significativas devido ao coronavírus. Anunciando o compromisso do país para cooperação das ações globais devido à grave crise vivida mundialmente. “A política externa Neozelandesa tem como pilares principais o bem estar social coletivo e a preservação da vida e dignidade humana” explicou. A delegação do Reino Unido, representada pela estudante Ana Carolina dos Santos Bezerra, salientou o sentimento de união em todos os sentidos, em frente ao inimigo comum que é a pandemia do coronavírus, que está sendo enfrentada pelo mundo inteiro. A delegada também destacou que é preciso que juntos os países tomem medidas que impeçam a ameaça de se amplificar, e solicitou que a OMS investigue os suspeitos pela causa dessa doença.

 

SUPERAÇÃO- Superando a expectativa de todos os docentes envolvidos no projeto, a professora doutora Natália Fingermann comentou a sua satisfação e alegria em  observar que, apesar das dificuldades enfrentadas por conta do distanciamento físico imposto por conta da pandemia de Covid-19,  a atividade continuou seguindo os padrões da ONU, inclusive com as reuniões e seções virtuais que vem acontecendo no órgão internacional. Ela ainda destacou importância dos estudantes na simulação. “Isso não seria possível se os estudantes não colaborassem, tomassem conhecimento sobre as informações necessárias. Vocês superaram todas as nossas expectativas”, destacou.

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