Cursos de Jornalismo, Letras e Pedagogia comemoram 60 anos de existência

missa
Missa lembra trajetória dos cursos
Mesa
Solenidade é marcada pela emoção

Dilatentur Spatia Veritatis, o lema da UNISANTOS que significa ampliar o espaço da verdade (conhecimento) foi lembrado, ontem (17), em discursos e agradecimentos durante as comemorações pelos 60 anos dos cursos de Jornalismo, Letras e Pedagogia, que deram origem à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, hoje Centro de Ciências da Educação e Comunicação. A trajetória de sucesso na formação de cidadãos e profissionais e a permanência dos propósitos dos fundadores da Sociedade Visconde de São Leopoldo, mantenedora da instituição, em oferecer um ensino de qualidade, inspiraram homenageados que construíram e constroem parte de uma história de sucesso reconhecida nacional e internacionalmente.

 

Para simbolizar as homenagens aos cursos, os professores com mais tempo de dedicação receberam o Brasão do Mérito Acadêmico. Em Jornalismo, o professor João Batista de Macedo Mendes Neto; em Letras, a professora doutora Irene Jeanet Lemos Gilberto; e em Pedagogia, a professora mestre Aparecida Maria Meneguim. Durante a cerimônia, a professora doutora Clotilde Paul, que durante mais de 50 anos esteve no exercício do magistério, sendo a primeira doutora em História Social da Baixada Santista, recebeu o título de Professora Emérita. Pela dedicação como representante da comunidade no Conselho Universitário (CONSU) da UNISANTOS, desde 1990, Rubens da Silva recebeu o Brasão do Mérito Comunitário.

 

Professores
Aparecida Meneguim, Irene Jeanet e João Batista recebem o Brasão do Mérito Acadêmico

Homenageados – A professora doutora Irene Jeanete disse que recebeu a notícia sobre a homenagem com surpresa, mas sentia-se honrada em representar os docentes que fizeram e fazem parte da história do curso, destacando que todos sempre foram altamente qualificados. Para a professora Aparecida Meneguim, o momento é de relembrar o trabalho. “Mesmo com certezas e incertezas, a gente descobre que sempre tudo isso foi permeado de otimismo, crença, visando sempre a melhoria da qualidade da educação, da transformação e da própria instituição”.

 

“É uma honra”, contou o professor João Batista, ao lembrar que o momento é muito importante na vida da Universidade porque não é qualquer instituição que atinge 60 anos, especialmente o curso de Jornalismo, um dos mais antigos e bem conceituados do Brasil.

 

Em relação ao título de Professora Emérita, a professora doutora Clotilde Paulo não escondeu a emoção pelo reconhecimento. “É uma grande honraria.  Acho que todo professor almeja recebê-lo porque é a coroação de uma carreira universitária”.

 

Emocionado, Rubens da Silva disse que a homenagem, com a entrega do brasão comunitário, é um reconhecimento da dedicação de todos. “O meio universitário é mundo cheio de perspectivas, de esperança nessa juventude. A UNISANTOS cumpre todos os requisitos para uma boa formação”.

 

 

Clotilde-Paul
Professora Clotilde Paul apresenta o título de Professora Emérita
Rubens
Rubens da Silva recebe Brasão do Mérito Comunitário

A celebração eucarística e a sessão solene foram presididas pelo bispo diocesano de Santos, chanceler da UNISANTOS, Dom Jacyr Francisco Braido, e contaram com a participação do bispo coadjutor, Dom Tarcísio Scaramussa. O reitor, professor mestre Marcos Medina Leite, fez o discurso de agradecimento aos homenageados.

 

História – A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras foi autorizada no dia 29 de dezembro de 1954. Ela foi a segunda faculdade criada pela Sociedade Visconde de São Leopoldo. A primeira foi a Faculdade de Direito, cujo decreto de autorização foi assinado pelo então presidente Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, em 15 de julho de 1952.

 

Iniciada com os cursos de Jornalismo, Letras e Pedagogia, a Fafis, como ficou conhecida durante 50 anos, abrigou nos anos seguintes os cursos de Geografia, História, Filosofia, Psicologia, Ciências Biológicas, Matemática, Ciências da Computação e Tradução.

 

A Faculdade foi reconhecida em 24 de julho de 1957, por decreto do presidente Juscelino Kubitscheck.  Na primeira turma estavam 21 alunos de Jornalismo, 24 de Letras e 32 de Pedagogia.

 

Os diretores da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras foram: monsenhor Primo Neves da Mota Vieira, monsenhor Manuel Pestana Filho; padre Américo Soares; Maria Helena de Almeida Lambert; Mário Toti Calefi; Clotilde Paul; Júlia Sergio; Carlota Frances Williams Lopes; e Drauzio Costa Pires de Campos.

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