RECONHECIMENTO – Representante do Programa Nacional de Imunização fala sobre a cobertura vacinal e a importância da pesquisa

Representante do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, professor Rui Braz ministrou a palestra de abertura

Representante do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, o professor doutor Rui Moreira Braz fez a palestra de abertura, no dia 7, com o tema “Cenário da Cobertura Vacinal do País”. Ao falar sobre a criação do programa, apresentou dados relacionados à cobertura vacinal do País. Ele também destacou o impacto das vacinas nas doenças imunopreveníveis desde as erradicadas, como a Poliomielite, até as que estão com o nível de transmissão controlada, como a Coqueluche. “A importância de se manter as coberturas vacinais de acordo com as metas recomendadas é para evitar a reintrodução dessas doenças. Com muito esforço conseguimos controlar, mas  por qualquer descuido podem ser reintroduzidas novamente no território”.

 

Professor apresentou cenário da cobertura vacinal

DESAFIOS – Analisando o impacto da vacinação em território brasileiro, o pesquisador ressaltou os principais desafios enfrentados atualmente para a queda das coberturas vacinais, sendo a principal delas a recusa da vacinação que pode ocorrer por motivos filosóficos, religiosos ou também pela disseminação das Fakes News relacionadas às vacinas. “O grande problema hoje e o maior desafio é lidar com as Fake News, principalmente por causa da internet e das redes sociais, que fazem com que elas circulem de maneiras variadas”, destacou. Segundo o pesquisador, outras causas que justificam a queda na cobertura de vacinação são a falta de oportunidade por parte de parcela da população, e a dificuldade no registro das vacinas que muitas vezes sofrem de atrasos, erros de digitação e desatualização.

 

COVID-19 – Atualmente um dos principais motivos para a dificuldade no registro das atividades de imunização nos municípios é a pandemia do coronavírus, já que muitos profissionais da saúde foram realocados e outros se afastaram por terem contraído a doença ou pertencerem ao grupo de risco. “Fizemos um questionário que foi enviado aos municípios no Brasil inteiro e uma das questões colocadas é que muitos profissionais foram priorizados para fazer atendimento à Covid-19. Evidentemente que com toda a justificativa”, comentou.

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