Desembargador Guilherme Nucci afirma que é preciso discutir as ações de corrupção

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Guilherme Nucci

“É fundamental tratar sobre essas questões dentro da Universidade. Devemos cada vez mais cedo discutir a respeito desses assuntos”. Assim, o desembargador, professor doutor Guilherme de Souza Nucci, lembrou da importância de debater as ações de corrupção no País. Ele esteve, no último dia 9, na Faculdade de Direito, e realizou a palestra “Organização Criminosa e Corrupção no Estado Democrático de Direito” para uma plateia atenta que lotou o auditório do curso. O evento marcou o início das comemorações pelo Mês Jurídico, promovido pelo Centro Acadêmico “Alexandre de Gusmão”.

 

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Estudantes, docentes e profissionais da área lotaram o auditório da Faculdade de Direito

Considerado no meio jurídico como um dos mais conceituados doutrinadores da área de Direito Penal e Processual Penal, Guilherme Nucci destacou que a temática da corrupção é muito difícil, uma vez que de certa forma está impregnada no poder do País. Disse, ainda, que apesar de todas as conquistas da Operação Lava Jato, não podemos de deixar de criticá-la por conta dos abusos cometidos ao longo do processo. Doutor em Direito Processual Penal, ele analisa com bons olhos as ações de delação premiada e classifica como importantíssimas no combate ao crime organizado. Considerando as ações de corrupção como algo sem fim, acredita que para combatê-las, a população precisa se acostumar a debater sobre a ética dentro de casa e deixar aquele famoso estereótipo do “jeitinho brasileiro” de lado.

 

Fizeram parte da mesa de abertura do evento, a diretora da Faculdade de Direito, a professora doutora Renata Soares Bonavides; os docentes do curso, professores mestres Carlos Alberto Carmello Junior, Ricardo Ponzetto e Thiago Quintas Gomes; e a presidente do Centro Acadêmico Alexandre de Gusmão, Fernanda Saraiva Lorca.

 

REFERÊNCIA – Autor de diversas publicações, o advogado, que é conhecido por comentar sobre diversas causas da atualidade, teve as suas teses citadas durante o julgamento do mensalão pelo procurador-geral da República e por alguns ministros do Supremo Tribunal Federal. Além disso, é idealizador da obra “Código de Processo Penal Comentado”, que foi um dos títulos de referência ao longo da sentença do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

 

 

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