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Propostas de Reformulação da Visita Monitorada e Criação de Material de Apoio Trilíngue ao Turista para o Theatro Municipal de São Paulo - HISTÓRIA
Mariana Cuencas Santos1
 
2. História
A idéia de se construir um teatro imponente, dedicado principalmente a apresentações de ópera, surgiu na virada do século XIX para o XX, momento este em que declinava o Ciclo da Borracha e ascendia a produção de café no sudeste do Brasil. Essa ascensão significava o rápido enriquecimento dos chamados “barões do café”, que residiam principalmente em São Paulo. Por esse motivo, a cidade passava a figurar entre os maiores centros comerciais do país.

Essa aristocracia paulistana, que espelhava o seu estilo de vida no das sociedades de grandes centros europeus da época, como Milão, Londres e especialmente Paris, sonhava com uma São Paulo não somente capital econômica do país, mas também como uma capital cultural nos moldes de sofisticação e erudição europeus. Para tanto, era necessário que a cidade tivesse uma grande casa de ópera, que era a forma de entretenimento mais popular entre a elite.

A cidade, nessa época, contava com um único teatro de ópera, em que eram apresentadas suas principais manifestações artísticas: o Teatro São José. No entanto, ele não era considerado grande e sofisticado o bastante para os eventos culturais que a aristocracia queria ver serem apresentados em São Paulo: grande parte dos espetáculos encenados era arranjada e trazida pelos estudantes da faculdade de direito do Largo São Francisco. Em 1898, por conseqüência de um grande incêndio que destruiu toda sua estrutura, o Teatro São José encerrou definitivamente suas atividades.

A partir disso surgiu um movimento entre a elite paulistana, que pressionava a prefeitura para que fosse autorizada a construção de um novo teatro. Em 1903, após aprovação na Câmara dos Vereadores, a prefeitura de São Paulo desapropriou um terreno no Morro do Chá e acionou o escritório do arquiteto Ramos de Azevedo.

Francisco de Paula Ramos de Azevedo era um importante engenheiro e arquiteto de São Paulo. Desde 1886 tinha seu próprio escritório, que já havia sido responsável por diversas edificações na cidade: o Prédio do Tesouro, o Quartel da Polícia (no bairro da Luz), a Secretaria de Agricultura, a Escola Prudente de Moraes, a Escola Politécnica (da qual foi diretor posteriormente) e o Liceu de Artes e Ofícios. São da autoria de seu escritório, ainda, os prédios da empresa de energia elétrica Light (onde atualmente é o Shopping Light) e do Mercado Municipal de São Paulo, além de diversas casas de barões do café. A famosa Casa das Rosas, na avenida Paulista, foi um projeto dele para presentear sua filha, e é uma das poucas casas da época que não foi demolida; foi tombada como patrimônio histórico da cidade e funciona como um centro cultural.

Dois italianos que trabalhavam com Azevedo, Cláudio Rossi e Domiziano Rossi, foram responsáveis pelo desenho do prédio do Theatro, cuja fachada tem inspiração clara – quase uma cópia em menor proporção – na Ópera de Paris, desenhada pelo arquiteto Charles Garnier. Os ambientes interiores têm estilo eclético, baseados no barroco renascentista e, por influência de Ramos de Azevedo, também no movimento belga da art nouveau.

Foram necessários oito anos para que o edifício ficasse pronto. Sua infra-estrutura, que conta com salões subterrâneos, túneis para circulação de ar na sala de espetáculos – uma inovação para a época –, um espaço na cúpula para ensaios de ballet, entre outros espaços grandiosos, demandou tempo, dinheiro e muita mão-de-obra, formada em sua maioria pelos imigrantes europeus que fixaram moradia em São Paulo.

O Theatro Municipal foi finalmente inaugurado no dia 12 de setembro de 1911, com toda a aristocracia paulistana presente, além de uma multidão que somava vinte mil pessoas abarrotadas em suas portas e jardins no entorno. Foi registrado pela prefeitura da época o primeiro congestionamento da história de São Paulo nesse dia: um terço dos automóveis da cidade (aproximadamente cem) estavam na região, além de muitos carros puxados a cavalo.

A ópera de estréia do Theatro foi “Hamlet”, do francês Ambroise Thomas, que foi trazida à cidade pela prestigiada companhia do cantor italiano Titta Ruffo. No entanto, alguns paulistanos queriam que o espetáculo da estréia fosse de um compositor brasileiro, e na hora foi decidido que seria tocada a introdução da ópera “O Guarani”, de Carlos Gomes, antes de “Hamlet” começar. Esse “imprevisto” acabou por atrasar toda a apresentação, que só foi terminar na madrugada do dia seguinte, sem a encenação do último ato de “Hamlet”.

Uma revista da época, a Gazeta Artística, descreveu a noite de inauguração da seguinte maneira: Esteve deslumbrante a inauguração do Theatro Municipal pela companhia do barítono Titta Ruffo. Desde que anoiteceu o teatro ficou interior e exteriormente iluminado. Nas vizinhanças via-se numeroso público, carros e automóveis, com pessoas da melhor sociedade, que admiravam o belíssimo panorama. O Viaduto estava repleto. Pouco depois das 20 horas começaram a chegar os espectadores, todos em traje de rigor. A apresentação terminou às 12 horas e 25 minutos da noite, no meio ao grande entusiasmo do público. No interior do teatro foram distribuídas riquíssimas “plaquettes”, contendo a descrição e o histórico do teatro até sua inauguração. Durante o espetáculo foram tiradas muitas fotografias a magnésio. No jardim permaneceram numerosas famílias até tarde da noite. 14.

Todas as expectativas do público paulistano foram superadas: o Theatro impressionou por sua riqueza de detalhes, sua estrutura para abrigar grandes produções, seus jardins e sua iluminação interna (feita por energia elétrica, algo extraordinário para o Brasil na época) e externa (ainda feita a gás). “Em pouco tempo, a partir de sua inauguração, o Municipal se transformou em ponto de referência, visita obrigatória para estrangeiros, passeio turístico para os paulistanos em finais de semana”15. Como pólo cultural, sempre esteve muito presente na vida da cidade. Seu bar, que também funcionava como salão de chá, com mesas na calçada, era muito freqüentado – atualmente só funciona em dias de espetáculo, e não possui mais mesas ao ar livre – e seus salões foram usados para bailes de carnaval e formaturas até o início dos anos 50.

Alguns dos grandes acontecimentos da vida cultural de São Paulo aconteceram no Theatro, porém, um deles se destaca por sua característica de “revolução cultural” que refletiu no país todo: a Semana de Arte Moderna, realizada nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922. O movimento iniciado na década anterior por artistas como Anita Malfatti, Lasar Segall, Oswald e Mário de Andrade, entre outros, teve o seu ápice durante essa Semana, em que foram apresentadas obras de pintores, escultores e arquitetos modernistas, além de concertos e conferências. Dentre os artistas expositores estavam os arquitetos Antonio Moya e George Prsyrembel, os escultores Vítor Brecheret e W. Haerberg e os desenhistas e pintores Anita Malfatti, John Graz, Martins Ribeiro, Zina Aita, João Fernando de Almeida Prado, Ignácio da Costa Ferreira, Vicente do Rego Monteiro e Di Cavalcanti (o idealizador da Semana e autor do desenho que ilustra a capa de seu catálogo). Os eventos da Semana de 22 foram o marco da presença entre os brasileiros de uma nova forma de fazer e compreender a arte, assim como enfatizaram a importância de que fosse feita no Brasil uma arte inspirada não mais nos padrões europeus, mas sim na “brasilidade”, no que o país tem de genuíno. É possível dizer que a realização da Semana de 22 no Theatro Municipal foi uma afronta ao pensamento da elite paulistana que freqüentava o Theatro na época, e sob o qual ele foi idealizado e construído.

O Theatro teve em seu palco grandes nomes da música erudita internacional: por ele passaram Maria Callas – diz-se que a famosa rivalidade entre a diva da ópera e outra soprano, Renata Tebaldi, começou em São Paulo em 1951, quando ambas vieram para montagens diferentes da “La Traviata” de Verdi, no Municipal –, a brasileira Bidú Sayão (prima donna da Metropolitan Opera, de Nova Iorque, e de grande renome no exterior), Enrico Caruso, Tulio Serafin e Arturo Toscanini, por exemplo. Nele também foram vistas lendas do ballet como Isadora Duncan, Margot Fonteyn, Rudolf Nureyev, Mikhail Baryshnikov e Vaslav Nijinsky. Algumas personalidades internacionais que também já pisaram em seu palco foram Vivien Leigh, Ravi Shankar e Ella Fitzgerald, entre outras, para apresentações além daquelas relacionadas à música erudita.

No decorrer de seus noventa e cinco anos, o Theatro Municipal passou por duas grandes reformas. A primeiras delas, iniciada em 1951, foi comandada pelo arquiteto Tito Raucht, e foi marcada por profundas mudanças na sua arquitetura interna. Entre o período de 1951 e 1955 foram criados novos pavimentos para abrigar os camarins, diminuiu-se o número de camarotes para dar lugar ao órgão Giovanni Tamburini, de fabricação italiana – órgão este um dos maiores do país – e foram ampliados os balcões, aumentando o número de lugares na casa para a quantidade atual (1580 lugares, distribuídos em platéia, frisas, camarotes, balcão nobre, foyer, balcão simples, galeria e anfiteatro). Durante essa reforma o edifício foi pintado, o que acabou por encobrir grande parte do trabalho de afrescos italianos original, e o veludo que cobria as poltronas (o mesmo das cortinas do palco) foi substituído de verde – que originalmente era um dos parcos elementos que representavam a “brasilidade” no Theatro – para vermelho. Esta primeira reforma, de certa forma, descaracterizou o projeto original do escritório de Ramos de Azevedo.

No entanto, em 1981 o Municipal foi tombado pelo CONDEPHAAT, associado ao IPHAN, portanto, a partir desse momento nenhuma outra alteração poderia ser feita em sua estrutura e/ou decoração sem a autorização do mesmo. Estando o Theatro num estado lastimável, em 1986 a segunda reforma começou sob a prefeitura de Jânio Quadros. Dessa vez, quase todos os elementos legítimos da construção foram restaurados: a maior parte dos afrescos foram recuperados, o veludo com a tonalidade verde original foi recolocado em poltronas, cortinas do palco e outros detalhes decorativos, e a fachada – que estava bastante deteriorada, em especial as placas de arenito, material de tom rosado que cobre a alvenaria externa – foi inteiramente recuperada. Para tanto, já sob a prefeitura de Luíza Erundina, as minas de onde foi retirado esse arenito na época da construção foram reabertas, pois estavam desativadas há muitos anos. Algo muito representativo dessa nova reforma, também, foi a “redescoberta” de um espaço subterrâneo no edifício, que hoje é conhecido como Salão dos Arcos: ele estava soterrado desde a primeira reforma, e ao ser recuperado – e condicionado com iluminação e refrigeração adequadas – tornou-se uma sala de exposições muito utilizada. O término das obras se deu em 1991, quando o Theatro foi reinaugurado em comemoração dos seus oitenta anos.

Este ano o Theatro Municipal completou noventa e cinco anos de sua inauguração, com um número de apresentações cada vez maior (e de óperas, que gradualmente voltaram a ser apresentadas; somente este ano são oito montagens: “As bodas de Fígaro”, “A flauta mágica”, “Bastião e Bastiana”, “Orfeu”, “Andrea Chenier”, “La Gioconda”, a estréia mundial “Olga” e “João e Maria”; no ano passado foram cinco) – ainda não comparável ao das primeiras décadas de funcionamento, quando ele chegou a receber até mais de trinta encenações num único ano – e um público fiel, sempre presente. Durante a semana do dia 12 de setembro, foi apresentada uma programação especial: dois espetáculos inéditos, protagonizados pelo Balé da Cidade de São Paulo, Orquestra Sinfônica Municipal e Orquestra Experimental de Repertório. Os dois primeiros apresentaram coreografia inédita para música do compositor brasileiro Radamés Gnattali, e o último dedicou-se a uma edição do projeto “Cinema em Concerto”, no qual foi apresentada a música do compositor russo Dmitri Shostakovich. A atual direção artística do Municipal está a cargo do maestro Jamil Maluf – regente titular da Orquestra Experimental de Repertório – responsável pelo re-direcionamento da programação do Theatro, de forma a, em suas palavras, “reconduzir este teatro a sua verdadeira vocação para a ópera e o ballet”16.

Contudo, alguns fatores se fazem notar ao longo dos anos, como o descaso da administração com a manutenção a qual o Theatro deveria ser submetido, além da deterioração da região em seu entorno – os jardins originais foram substituídos pela pavimentação e os seus arredores ficaram repletos de prédios comerciais e escritórios, além da população de rua que se abriga em suas escadarias e na praça Ramos de Azevedo –, contribuíram para que ele voltasse a necessitar uma atenção maior. Atualmente trabalham cerca de seiscentas pessoas – de acordo com a funcionária responsável pela visita monitorada, contando com os membros dos corpos estáveis – para que a casa funcione, e ainda assim pode-se notar em detalhes do edifício a falta de cuidado: pode-se ver, por exemplo, o pedaço de um dos vitrais das portas do Salão Nobre colado com fita adesiva transparente, para que não caia, dentre outros problemas decorrentes da falta de manutenção adequada.

De acordo com funcionários do Theatro – e com a grande imprensa, que já divulgou a notícia –, está prevista uma terceira grande reforma com início em dezembro do presente ano. O prédio ficará fechado pelos primeiros quatro meses e reabrirá para apresentações em março de 2007, porém a reforma só tem término previsto para junho de 2008. Ela visa não somente recuperar a fachada, os vitrais e as pinturas das paredes da sala onde funciona o bar, mas o objetivo principal é modernizar os equipamentos de cenário e iluminação, e melhorar a acústica tanto para a platéia quanto para os músicos. A reforma, orçada em aproximadamente R$ 3,8 milhões, será financiada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e será chefiada pelo arquiteto especialista em acústica José Augusto Nepomuceno, que também foi responsável pela acústica da Sala São Paulo.

O Theatro Municipal de São Paulo não é somente um edifício de arquitetura grandiosa que se destaca em meio à praça Ramos de Azevedo, uma lembrança de uma belle époque da sociedade paulistana ou um patrimônio da cidade: ele representa grande parte dos principais momentos da história cultural paulistana e continua participando de sua construção. A população da cidade nunca deixou de ir ao Theatro e lotar a casa em dias de espetáculo, ainda mais atualmente, com a política de preços mais acessíveis e a venda antecipada de ingressos. No entanto, grande parte das pessoas que vão ao Theatro – ou daquelas que passam todos os dias em frente, a caminho do trabalho, ou ainda dos diversos turistas brasileiros e estrangeiros que percorrem o centro – não conhece sua história e todo o trabalho que é feito diariamente para manter seu funcionamento. Não conhece, ainda, a necessidade existente da preservação deste espaço, para que ele permaneça sendo uma parte do cotidiano dos paulistanos e do imenso número de atrativos culturais que São Paulo pode oferecer aos turistas que passam pela cidade.

Para continuar a leitura, .
 
1 Bacharel em turismo pela Universidade Cidade de São Paulo – UNICID. mariana.cuencas@yahoo.com.br

2 MINISTÉRIO DO TURISMO. Segmentação do turismo: marcos conceituais. [s. l.]: [s. n.], [entre 2003 e 2006].

3 FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
[19--], p. 409.

4 CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. Tradução de Luciano Vieira Machado. São Paulo: Estação Liberdade: UNESP, 2001, p. 11.

5 ANDRADE, A. L. D. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Disponível em: . Acesso em: 17 set. 2006.

6 ANDRADE, A. L. D. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Disponível em: . Acesso em: 17 set. 2006.

7 FUNARI, Pedro Paulo; PINSKY, Jaime (Org.). Turismo e patrimônio cultural. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Contexto, 2003, p. 17. (Turismo Contexto).

8 CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. Tradução de Luciano Vieira Machado. São Paulo: Estação Liberdade: UNESP, 2001, p. 90.

9 MENEZES, R. Como nasceu o teatro em São Paulo. Disponível em: . Acesso em: 22 ago. 2006.

10 MENEZES, R. Como nasceu o teatro em São Paulo. Disponível em: . Acesso em: 22 ago. 2006.

11 O surgimento do TBC (Teatro Brasileiro de Comédia) em 1948 é considerado por críticos de arte e historiadores como um divisor de águas do teatro brasileiro, pois estabeleceu um novo conceito de profissionalismo na atividade, diferente e mais moderno do que aquele que vinha sendo feito no teatro dos filodramáticos.

12 MENEZES, R. Como nasceu o teatro em São Paulo. Disponível em: . Acesso em: 22 ago. 2006.

13 Art nouveau: estilo estético do final do século XIX que teve início na Bélgica, mas que se espalhou por toda a Europa e, posteriormente, no mundo todo. Pode ser visto essencialmente no design e na arquitetura da época, com a exploração de materiais como o ferro e o vidro, e é caracterizado pelas formas orgânicas e rebuscadas e o escapismo para a natureza.

14 SÃO PAULO 450 ANOS. Teatro Municipal (1911). Disponível em: . Acesso em: 17 set. 2006.

15 BRANDÃO, Ignácio de Loyola. Teatro Municipal de São Paulo: grandes momentos. São Paulo: DBA Artes Gráficas, 1993, p. 27.

16 THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO. La Gioconda, de A. Ponchielli. São Paulo: [s.n.], 2006. Programa.

17 DRUMMOND, Siobhan; YEOMAN, Ian (Org.). Questões de qualidade nas atrações de visitação a patrimônio. Tradução de Helio Hintze e Ana Cristina Freitas. São Paulo: Roca, 2004, p. 121-122.

18 DRUMMOND, Siobhan; YEOMAN, Ian (Org.). Questões de qualidade nas atrações de visitação a patrimônio. Tradução de Helio Hintze e Ana Cristina Freitas. São Paulo: Roca, 2004, p. 126.

19 DRUMMOND, Siobhan; YEOMAN, Ian (Org.). Questões de qualidade nas atrações de visitação a patrimônio. Tradução de Helio Hintze e Ana Cristina Freitas. São Paulo: Roca, 2004, p. 130.