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Minas Gerais: problemas de conservação em Sabará e Santa Luzia
Mônica Yamagawa
junho/2005
 
As 80 construções históricas em Sabará e, as 48 em Santa Luzia, vistoriadas pelo CREA/MG – Conselho Regional de Arquitetura, Engenharia e Agronomia de Minas – e pelo Corpo de Bombeiros local, foram “reprovadas” pelas duas instituições.

Os principais motivos: a ausência de projetos de prevenção-combate à incêndios e as fiações elétricas – antigas e expostas – que podem, a qualquer momento, reduzir os bens culturais arquitetônicos em cinzas (como em 2003, em um casarão localizado na praça principal da cidade de Ouro Preto e na Igreja Nossa Senhora das Mercês em Sabará).

Além das preocupações relacionadas ao risco de incêndio, a abóbada da Igreja Nossa Senhora da Conceição, em Sabará, do século XVII, pode desabar, devido às rachaduras e cupins em suas estruturas. O mesmo ocorre com a Nossa Senhora do Rosário que, escorada há seis meses para não desabar, aguarda desde de 2002, segundo Débora Louise, responsável pela capela, o projeto de restauração do IEPHA.

Na atual situação, o bem cultural arquitetônico mineiro, pode-se utilizar, para sua descrição, os dois sentidos, descritos no dicionário, da expressão “tombamento”...

FONTE: Folha de São Paulo. Cotidiano