A viagem na bela Alagoas continua nesta edição. Depois de curtir a Praia do Gunga, o passeio segue em direção a Penedo, mais ao sul do estado.
"Já que estou em Alagoas porque não me levam a Penedo?" D. Pedro II durante sua visita à capitania quando partia para o exílio
As casinhas multicoloridas parecem comadres inseparáveis. A frente de uma é coladinha com a de outra, característica herdada do período colonial quando as invasões eram constantes e o melhor era formar uma barreira com o muro das próprias casas para dificultar a entrada de estrangeiros na cidade. As torres das igrejas seculares despontam do aglomerado de construções e vão tocando o céu. As ladeiras ditam o ritmo da caminhada e o ângulo para as fotos. E de repente, lá está ele: o Velho Chico.
A paisagem histórica de Penedo, cidade ao sul de Alagoas, remete o visitante aos séculos XVIII e XIX. Um pouco antes, no século XVII quando Alagoas ficou independente da capitania de Pernambuco Penedo tornou-se a porta de entrada do"estado" formando-se ali um importante entreposto comercial às margens do São Francisco, rio que nasce em Minas Gerais e banha outros quatro estados, entre eles Alagoas. A cidade ganhou esse nome porque se formou sobre o rochedo chamado Penedo.
Hoje a cidade ainda vive do comércio e da pesca mas quer ativar o turismo histórico e cultural intitulando-se a Ouro Preto nordestina. Prédios, principalmente, casas do centro estão sendo recuperadas. Para incentivar a preservação do patrimônio reconhecido pelo Iphan, os penedenses pagam menos imposto municipal se conservarem a fachada de suas residências. O conjunto arquitetônico de Penedo tem mais de mil construções. As igrejas são um capítulo à parte. É preparar as canelas e sair (re)descobrindo a beleza histórica de Penedo.
Para ler o artigo na íntegra, clique: Ouro Preto nordestina
|