director do Gabinete de Actividades Culturais do Instituto de História e Artes Cristas defendeu ontem a implementação de visitas pagas nas principais igrejas da Arquidiocese de Braga, fora dos horários de culto.
Segundo o cónego José Paulo Abreu, as entradas pagas nos templos de maior procura turística - uma prática corrente em muitos países da Europa - devem ser entendidas como uma receita importante para financiar o trabalho de conservação e restauro do vasto património religioso que existe na Arqudiocese.
A sugestão de José Paulo Abreu - que é também director do Museu Pio XII - foi feita à margem das XII Jornadas do Património Cultural da Arquidiocese de Braga, que decorreram ontem, no Seminário Conciliar.
Cerca de sete dezenas de agentes pastorais e sacerdotes discutiram questões relacionadas com a prevenção criminal e vigilância em igrejas.
Reconhecendo que a introdução de entradas pagas nas igrejas é uma matéria sensível que pode não ser bem aceite em determinadas comunidades religiosas, José Paulo Abreu entende que todas as igrejas Matriz, as das colegiadas e outras particularmente relevantes sob o ponto de vista do seu património móvel e imóvel devem passar a taxar as visitas. À volta de 50 templos estarão nestas condições.
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