A mitologia popular galaico-portuguesa é uma das manifestações do património imaterial que reúne as melhores condições para ser candidatada a património mundial da UNESCO”, garantiu ao Correio da Manhã o escritor e investigador de literatura oral Alexandre Parafita.
Por isso, Parafita, que se dedica ao estudo e pesquisa do património imaterial do mundo rural, vai propor nos próximos dias à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e ao Ministério da Cultura que os esforços da próxima candidatura à UNESCO se concentrem neste domínio específico do património imaterial.
Porque, conforme explica, “caso a mitologia popular venha a ser apresentada como domínio específico do património a candidatar, ultrapassar-se-á o principal obstáculo levantado pela UNESCO quando rejeitou, a 25 de Novembro, a candidatura galaico-portuguesa, considerada demasiado abrangente e pouco concreta em relação às manifestações do património que pretendia ver protegidas”.
Para o historiador, perante o enorme campo de cultura imaterial existente e para se conseguir delimitar um ‘domínio específico’ do património a proteger, a melhor estratégia será a opção pela mitologia popular comum às duas regiões, uma vez que envolve todo um universo objectivo de lendas, mitos, ritos, superstições, caretos e lugares de memória...
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