A restauração, que será patrocinada pela empresa Medex através da Lei de Incentivo à Cultura (LIC), prevê a recuperação da fachada do imóvel, além da troca de janelas, pintura e telhado. Serão gastos cerca de R$ 462 mil nos trabalhos, que deverão ter a duração de um ano.
Segundo a historiadora Míriam Leão, que faz parte da família dos atuais proprietários, o imóvel pode ter mais de 213 anos. “O que temos de registro é que a concessão da terra foi feita em 1793. Provavelmente a casa já existia nesta época”, afirmou. A recuperação da residência, adquirida pelo bisavô de Míriam na década de 1920, é um antigo sonho da família - que abre as portas do local para visitação pública durante a Semana Farroupilha. “A intenção é manter aqui um memorial aberto ao público”, informou.
Gomes Jardim, que viveu entre 1783 a 1854, foi um destacado personagem da Revolução Farroupilha e o primeiro presidente da República Rio-grandense. Ele assumiu no lugar de Bento Gonçalves, quando o líder estava preso no Rio de Janeiro. “Foi Gomes Jardim que organizou a primeira tropa de soldados para invadir Porto Alegre”, lembra Míriam. A residência serviu durante anos como local de reunião para os revolucionários, como Bento Gonçalves e Onofre Pires. O cipreste farroupilha, localizado na frente do terreno, é considerado um dos maiores símbolos gaúchos - já que foi ali que os cavalarianos se reuniram antes de seguir em direção à Capital.
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