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Cascudo/RN: Aos 45 anos, museu enfrenta duplo abandono
Diário de Natal: Cidades
dezembro/2005
 
As infiltrações que trazem transtorno e problemas não resumem-se às paredes e ao teto, mas invadem também as questões acadêmicas. O Museu Câmara Cascudo (MCC), antigo Instituto de Arqueologia, completou 45 anos no último 22 de novembro precisando urgente de atenção dos órgão competentes. Construído para ser local de estudos e pesquisa em ciências naturais e antropologia, o MCC hoje não atua na área de investigação científica como antes. Em 1987, eram 27 professores em seu quadro de pesquisa. Atualmente, são apenas seis, o que diminuiu sobremaneira a capacidade do instituto de realizar suas atividades acadêmicas. Nem mesmo um museólogo faz parte do quadro de pessoal da instituição.

O Câmara Cascudo é hoje um órgão suplementar da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Isso significa que a instituição não tem autonomia financeira ou de decisão estrutural e organizacional, ficando delegada diretamente à reitoria da universidade. ‘‘Por ser um órgão suplementar, não pode ter no seu quadro a lotação de docentes, porque segundo o estatuto professores devem ser lotados em departamentos, o que não é o caso do museu’’, explica Jerônimo Rafael Medeiros, diretor do MCC desde 1998, justificando a diminuição do número de profissionais.

Em 1996, uma briga entre os Centros Acadêmicos (CA) da UFRN e o MCC focalizava o destino de o que o museu seria para a universidade. Os CA’s requeriam a transformação do museu em departamento, enquanto a direção do órgão esperançava torná-lo uma Unidade Acadêmica Especializada, podendo assim ser autônomo. ‘‘Queremos interceder em favor da preservação da autonomia do museu’’, disse à época o então diretor Claude Luiz Aguilar dos Santos, que ainda hoje trabalha como paleontólogo na instituição. O MCC perdeu a briga, transformando-se em órgão suplementar...

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