Leia mais
Santa Isabel do Rio Negro/AM: Artesanato ajuda indígenas consideradas "velhas" a ter renda e promover cultura
Assaltantes levam imagens de igreja em Mariana
João Pessoa/PB: Estações de trem começam a ser reformadas
Angola: Arqueólogos apelam criação de fundo
São Jorge D´Oeste/PR: Capela será tombada pelo patrimônio histórico
Painel
Painel

 
Circuito Estrada Real: O que há para ser explorado ao longo da Estrada Real
Allex Milagre. Jornal Online Estado Atual
dezembro/2005
 
Além de edificações históricas, paisagens naturais e manifestações regionais constituem patrimônios culturais neste trecho do Caminho Novo

Muito tem-se falado sobre a Estrada Real (Caminho Novo e Caminho do Ouro), nos últimos anos. Mas, em muitas regiões, como na nossa, pouco foi feito para a revitalização e exploração turística desses caminhos trilhados pelos colonizadores, desde a descoberta do ouro em Minas Gerais até o período de sua exaustão, prolongando-se pelos anos que se sucederam, até que a Estrada União e Indústria, no fim do século XIX, veio entrecortá-la. Um passeio nessa estrada é um retorno à história, é voltar ao tempo em que tropeiros chegavam em seus cavalos e adultos e crianças faziam festa com a chegada da tropeirada. São muitos os trechos que podem ser percorridos na Estrada Real e cada roteiro esconde tesouros históricos, culturais e de belezas naturais. Nessas trilhas, homens e mulheres de variada ordem buscaram espaços de sobrevivência e de produção de bens e, na busca, construíram vida, memória e história.

Logo que se entra no município de Lafaiete pela Estrada Real, para quem vem do Rio de Janeiro, alcança-se a legendária Fazenda dos Macacos, edificação setecentista e que se encontra toda restaurada, podendo ser apreciada até por quem passa pela rodovia BR 040. Nela nasceu o patrono do município, conselheiro Lafayette Rodrigues Pereira, onde viviam seus pais, o chefe político local, coronel Antônio Rodrigues Pereira - Barão de Pouso Alegre, e a Baronesa. Seguindo pela estrada, serão caminhos, ora estreitos, ora escampados, emoldurados por vegetação nativa ou por plantações comuns nesta região, passando por ruínas de centenárias fazendas, sem deixar de observar as construções contemporâneas, algumas como em uma substituição criminosa do que constituía o patrimônio histórico da região. Esse trecho vai desde as Bandeirinhas até a localidade de Amaro Ribeiro, de onde se alcança as Bananeiras - atual bairro Santa Matilde (zona sul).

Para ler o artigo na íntegra, clique: