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Iperó/SP: Prédios históricos da Fábrica de Ferro de Ipanema, primeira siderúrgica do país, são restaurados através da Lei Rouanet
Juliana Simonetti. Jornal Bom Dia
fevereiro/2006
 
Num país em que são rotineiras as notícias sobre o descaso em relação ao patrimônio histórico e arquitetônico, a região de Sorocaba pode se considerar privilegiada: a Real Fábrica de Ferro de Ipanema, fundada em 1810, teve concluídas as primeiras obras de
restauro, num projeto viabilizado através da Lei Rouanet.

A solenidade de inauguração acontece hoje, às 15h, e deve reunir empresários da área de siderurgia. “No Brasil, temos poucos bens representativos da arquitetura industrial. Nesse sentido, o restauro da Fábrica de Ferro de Ipanema, que é uma das mais antigas da América, é bastante emblemático”, comenta José Saia Neto, técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que acompa-nhou os trabalhos.

Os recursos para as obras foram viabilizados através de projeto proposto e realizado pela N&A Mercado Cultural, por meio da Lei Rouanet. O projeto, executado pela Arruda Associados, foi patrocinado pela Usiminas/Cosipa, e teve o apoio institucional da Associação Brasileira de Metalurgia.

Nesta primeira fase, foram restaurados os Altos Fornos Geminados, o Forno Mursa e o Cemitério Protestante, que contabilizaram um investimento de cerca de R$ 1,154 milhão.

Segundo o presidente da N&A Mercado Cultural, William Nacked, para concluir todo o projeto de restauro (que está dividido em quatro fases) será necessário investimento de mais R$ 7 milhões.

“Junto ao projeto de restauro, desenvolvemos um projeto de política de sustentação do espaço, que ainda deve passar pelo crivo do Ibama, responsável pela Fazenda Ipanema, e também do Iphan. A idéia é que alguns dos espaços virem alas culturais destinadas a convenções, worshops e eventos”, explica Nacked.

Conforme o empresário, as obras completas de restauro da Real Fábrica de Ipanema devem exigir, ainda, mais quatro anos de trabalho.

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